A fim de incentivar os agricultores, o governo chinês aumentou os subsídios diretos para a produção e aquisição de aparelhos agrícolas. Até o ano 2007, subsídios deste tipo totalizaram 60 bilhões de yuans. Além disso, uma série de políticas elevou o preço mínimo de cereais para ampliar a reserva estatal. Graças às essas políticas, garantiram-se o suporte financeiro para as zonas produtoras de grãos e o aumento da renda dos agricultores. O governo ainda busca o desenvolvimento das empresas rurais e estimula a migração de mão-de-obra excedente no campo para as cidades, impulsionando o crescimento da economia rural. Há oito anos o governo deu início ao cancelamento dos impostos agrícolas que perduraram por milênios na China, o que reduziu o gasto dos agricultores em mais de 130 bilhões de yuans, aproximadamente US$20 bihões, por ano.
Em função do conjunto destas medidas, a vida no campo foi melhorada consideravelmente. Quanto à vida na aldeia de Bisheng, Yang Jiliang mostrou-se entusiasmado:
"Agora temos lâmpadas elétricas, telefones fixos e celular, moramos em prédios de dois andares, e muitas famílias até compraram carros."
Atualmente a renda per capita dos camponeses é 30 vezes maior que a de 1978. A população abaixo da linha de pobreza passou de 250 milhões para 15 milhões.
Yang Jiliang revelou que o governo vem investindo nas infraestruturas rurais.
"O governo tem investido na construção de rodovias rurais, em projetos de previdência social e nas habitações dos agricultores. O nível de vida tem melhorado muito."
Além de melhorar a vida da população rural, o governo se empenha na transformação das formas de produção agrícola e no desenvolvimento da agricultura moderna, elevando a mecanização agrícola e divulgando novas tecnologias de eficiência energética.
De acordo com o plano do governo, até o ano 2020, a renda per capita dos camponeses deve duplicar com base na de 2008, e o nível de consumo dos agricultores deve aumentar, eliminando o estado de pobreza absoluta.