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Declaração de Sanya (Sanya, Hainan, China, Abril de 2011 ) 
  2011-04-15 11:21:14  cri

  1. Nós, os Chefes de Estado e de Governo da República Federativa do Brasil, a Federação Russa, a República da Índia, a República Popular da China e a República da África do Sul, reunimo-nos aqui em Sanya, Hainan da China para a Reunião de Líderes do BRICS em 14 de Abril de 2011.

  2. Os Chefes de Estado e de Governo do Brasil, Rússia, Índia e China manifestam as boas-vindas à África do Sul pelo seu ingresso no BRICS e desejam reforçar o diálogo e a cooperação com a África do Sul no âmbito deste mecanismo.

  3. O grande objectivo e desejo fortemente compartilhados por paz, segurança, desenvolvimento e cooperação reunem o BRICS, que tem uma população total de quase 3 bilhões de diferentes continentes. O BRICS tem como meta contribuir para o desenvolvimento da Humanidade e para o estabelecimento de um mundo mais justo e equitativo.

  4. O século 21 deve ser um século de paz, harmonia, cooperação e desenvolvimento científico. Sob o tema de Visão Abrangente, Prosperidade Compartilhada, realizamos discussões francas e aprofundadas, pelas quais chegámos a amplos consensos sobre o reforço da cooperação do BRICS, bem como as questões internacionais e regionais de interesse comum.

  5. Estamos convencidos de que os países do BRICS e outros países emergentes têm desempenhado um papel importante na salvaguarda da paz, segurança e estabilidade mundiais, impulsionando o crescimento econômico global, reforçando o multilateralismo e promovendo uma maior democracia nas relações internacionais.

  6. Nas áreas económica, financeira e de desenvolvimento, o BRICS serve como uma plataforma principal de diálogo e cooperação. Estamos determinados a continuar a reforçar a parceria do BRICS para o desenvolvimento comum e avançar a cooperação do BRICS de forma gradual e pragmática, refletindo princípios de abertura, solidariedade e assistência mútua. Reiteramos que tal cooperação é inclusiva e de não-confrontação. Estamos dispostos a extender os contactos e cooperar com outros países, em particular os países emergentes e os em desenvolvimento, assim como as organizações internacionais e regionais relevantes.

  7. Nós compartilhamos a percepção de que o mundo está passando por grandes mudanças profundas e complexas, acompanhadas pela multipolaridade e globalização econômica crescentes e uma maior interdependência. Face ao ambiente global em evolução e as diversas ameaças e desafios globais, a comunidade internacional deve unir esforços, fortalecer a cooperação em pro do desenvolvimento comum. Com base nas normas universalmente reconhecidas do direito internacional e no espírito de respeito mútuo e decisão coletiva, a governança econômica global deve ser reforçada, a democracia nas relações internacionais deve ser promovida, e a voz dos países emergentes e países em desenvolvimento nos assuntos internacionais deve ser aumentada.

  8. Manifestamos o nosso compromisso com a diplomacia multilateral na qual a Organização das Nações Unidas desempenha o papel central em resposta aos desafios e ameaças globais. Nesse sentido, reafirmamos a necessidade de uma reforma abrangente da ONU inclusive do Conselho de Segurança, com vistas a torná-la mais eficiente e representativa, para que ela possa lidar com os desafios globais de hoje de forma mais exitosa. China e Rússia reiteram a importância que atribuem ao estatuto da Índia, Brasil e países africanos nos assuntos internacionais, e entendem e apoiam as suas aspirações para desempenhar um maior papel na ONU.

  9. Sublinhamos que a tual presença de todos os 5 membros do BRICS no Conselho de Segurança da ONU durante 2011 é uma oportunidade valiosa para trabalhar estreitamente sobre os temas de paz e segurança, para fortalecer o multilateralismo e para facilitar futura coordenação sobre os temas sob a consideração do Conselho de Segurança da ONU. Estamos profundamente preocupados com a turbulência nas regiões do Oriente Médio,  Norte da África e Oeste da África e desejamos sinceramente que os países afectados retomem paz, estabilidade, prosperidade e progresso e goza de sua devida posição e dignidade no mundo de acordo com as legítimas aspirações dos seus povos. Compartilhamos o princípio de que o uso da força deve ser evitado. Defendemos que a independência, soberania, união e integridade territorial de cada nação devem ser respeitadas. 

  10. Pretendemos reforçar a cooperação das nossas ações no Conselho de Segurança sobre o conflito da Líbia. Somos da opinião de que todas as partes devem resolver suas diferenças por meios pacíficos e dialógo nos quais a ONU e organizações regionais devem desempenhar apropriadamente seu papel. Também expressamos apoio para a Iniciativa do Painel de Alto Nível da União Africana sobre conflito da Líbia.

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