moça de Xinjiang
De acordo com ele, estudantes da etnia Han e de outras minorias frequentavam escolas diferentes. Muitos alunos só dominavam o idioma de sua própria etnia e não sabiam o mandarim. Devido à carência de recursos, o nível educacional das minorias étnicas foi gravemente afetado. Desde 2004, com a aplicação do ensino em idioma étnico e mandarim, e com a fusão entre escolas destinadas à etnia Han e às minorias, os alunos compartilham a mesma educação e professores.
Tais medidas aperfeiçoaram a qualidade do ensino das minorias étnicas. O sonho de Luniov é unificar todas as escolas primárias e secundárias de Xinjiang.
Somado à educação e residência fixa, o reforço da proteção das culturas tradicionais de Xinjiang também está entre as prioridades dos membros da CCPCCh.
Bakri Mamut, integrante da Associação Islâmica da Região Autônoma Uigur de Xinjiang, apresentou no ano passado uma proposta sobre a preservação do karez, sistema de irrigação inventado pela população local. A região conta com milhares de karez que se estendem por cinco mil quilômetros. Ele está listado entre os candidatos a Patrimônio Mundial Cultural. Foi um estímulo para Bakri ver sua proposta valorizada pelo país.
Após as reuniões da APN e CCPCCh, o governo chinês irá convocar um encontro extraordinário voltado ao desenvolvimento econômico de Xinjiang. Está marcada para maio uma reunião do governo central sobre a economia de Xinjiang, ocasião em que pretende anunciar políticas detalhadas voltadas à prosperidade da região.
Askat Kerimbay, presidente da CCPCCh em Xinjiang, exibe confiança no promissor futuro da região.
"Xinjiang possui condições favoráveis ao desenvolvimento rápido. Temos ricos recursos em petróleo, gás natural e carvão. Graças ao programa Grande Expansão do Oeste, grandes empresas que se estabeleceram em Xinjiang vêm colhendo bons frutos. O futuro da região é promissor. O século XXI será uma era do maior e melhor desenvolvimento de Xinjiang".