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Wuhan, centro de comunicação e metrópole internacional
  2009-09-21 14:45:33  cri

Wuhan, cidade aberta, tolerante e cheia de encantos, com população de 9 milhões, é a capital da Província de Hubei, centro da China. Nos últimos 500 anos, ela é chamada "centro de comunicação de nove províncias", pois a partir de Wuhan, pode-se chegar a Beijing, Shanghai, Guangzhou e Chongqing, cidades mais importantes do norte, leste, sul e oeste do país, em voos de uma hora.

O rio Yangtze, o maior da China, e seu afluente Hanjiang, dividem Wuhan em três partes: Wuchang, Hankou e Hanyang. Em certo sentido, Wuhan não é uma cidade, mas três distritos à beira do Rio Yangtze e Hanjiang. Há 50 anos atrás, a comunicação entre os três distritos de Wuhan era bastante difícil, pois naquele período as pessoas usavam barcos a vela e a comunicação dependia do tempo. Quando chovia ou ventava, não era possível atravessar o rio. Em 1957, foi construída a primeira ponte no Rio Yangtze, a Ponte do Rio Yangtze de Wuhan. Desde então esse importante rio que liga a região oeste a leste, se juntou com a ferrovia Beijing-Guangzhou, principal ferrovia que liga a região norte ao sul do país. Wuhan tornou-se o verdadeiro "centro de comunicação". Wang Li, diretor do Departamento da Construção de Wuhan, acredita que no futuro, o transporte da cidade será mais conveniente e seu papel como centro de comunicação se tornará ainda mais importante.

"Agora uma outra ponte no Rio Yangtze está em construção. Antes do fim deste ano, ainda será construída uma ponte de oito pistas. Em breve, Wuhan terá estrutura para o transporte de 'oito pontes e um túnel', que vão continuar desempenhando um papel indispensável no desenvolvimento da cidade e da economia nacional."

O intercâmbio de Wuhan com o mundo exterior data de muito tempo devido à sua posição geográfica única. Na segunda metade do século XIX, Hankou era um porto comercial. Grã-Bretanha, França, Alemanha e outros países estabeleceram concessões ali e os barcos estrangeiros subiam o Rio Yangtze para fazer negócios e divulgar o cristianismo. Após a abertura ao Ocidente, Hankou começou sua transformação de distrito comercial tradicional à cidade moderna. No início do século XX, a indústria e o comércio de Hankou eram prósperos e surgiram ali as maiores indústrias de ferro da Ásia naquela altura. Uma revista norte-americana considerava Wuhan como a "Chicago do Oriente". Esta história de intercâmbios com o Ocidente é mostrada em diversas arquiteturas ocidentais que ainda hoje ocupam as ruas de Wuhan.

Após a fundação da Nova China em 1949, Wuhan passou a atuar como ponto de intercâmbio com o mundo em uma posição igual. Agora, Wuhan tem 17 cidade irmãs, entre as quais 10 são europeias. Li Pu, funcionário do Gabinete de Assuntos Estrangeiros de Wuhan, explicou:

"Wuhan iniciou intercâmbios com a França muito cedo. Nos anos 1950, o premiê Zhou Enlai e o general francês Charles de Gaulle concordaram em definir Wuhan como o centro de intercâmbios China-França. Após 1978, a Universidade de Wuhan fundou o Centro de Francês e ensina muitas disciplinas, como matemática e física, em francês. Os estudantes podem fazer mestrado ou doutorado na França depois de terminarem seus estudos na universidade."

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