Em junho de 1998, Wuhan estabeleceu relações amistosas com a cidade francesa de Bordeaux, tornando ainda mais estreitas e profundas as atividades entre os dois países. Fei Yong, cônsul geral da França em Wuhan, afirmou:
"A província de Hubei, especialmente a cidade de Wuhan, mantém intercâmbios frequentes com a França. Muitas pessoas daqui que foram à França estudam, falam bem a língua, conhecem e gostam da literatura e da cultura francesa."
A primeira cidade com que Wuhan estabeleceu esse tipo de relações foi Oita, no Japão. Ela é uma das 17 cidades de diversos países presentes na lista de parceiros amistosos de Wuhan, assim como Manchester (Inglaterra), Pittsburgh (EUA), Bordeaux (França) e Arnhem (Holanda). Para o funcionário do Gabinete dos Assuntos Exteriores de Wuhan, Li Pu, o estabelecimento de laços amistosos possibilita aos cidadãos de Wuhan experimentar culturas estrangeiras, tanto quanto os estrangeiros podem conhecer mais sobre a China.
Segundo Li Pu, nas oportunidades de contato com outras cidades, a prioridade das relações normalmente se dá nos campos econômicos e de negócios. Não em Wuhan, onde o foco do relacionamento está nas áreas de cultura e educação. Essa divergência é causada pelas diferenças entre os métodos cooperativos, segundo ele:
"As cooperações econômicas e comerciais dependem de negociações entre empresas das duas partes, enquanto as colaborações nos setores de cultura e educação são mais simples de serem alcançadas."
Conforme o gerente da agência da Câmara de Indústria e Comércio da França em Wuhan, Paul d' Azémar, a cidade chinesa tem atraído nos últimos anos cada vez mais empresas francesas dispostas a investir em novas áreas:
"No início, as companhias francesas focaram seus investimentos em Wuhan no setor de fabricação de automóveis. Mas nos últimos cinco anos, algumas novas áreas têm atraído diversos investidores. Por exemplo, a empresa Alstom tem muitos investimentos na indústria energética de Wuhan. A Electricite De France (EDF) também elaborou diversos novos planos de investimento. Cada vez mais empresas francesas estão decidindo explorar o mercado chinês."
Por outro lado, Wuhan também tem feito parcerias muito positivas na área de preservação ambiental com as cidades com que mantém relações amistosas. Li Pu, funcionário do Gabinete dos Assuntos Exteriores de Wuhan, apresentou um projeto cooperativo no setor, explorado 10 anos atrás junto com a cidade holandesa de Arnhem.
"Nos anos de 1990, estabelecemos relações amistosas com Arnhem. Àquela altura, o tratamento de lixo doméstico e industrial já era um problema difícil de resolver em Wuhan. E a cidade de Arnhem possuía muitas experiências no setor. Com assistência tecnológica e de instalações, proporcionada pelo governo holandês, construímos um aterro sanitário. Esse projeto funcionou por 10 anos, mas não surtiu o efeito previsto e acabou trazendo prejuízos ao ambiente dos arredores. Através de coordenações e cooperações entre ambas as partes, cobrimos o aterro sanitário e construímos uma pista artificial de esqui, que pode ser usada em tanto inverno quanto no verão."
Wuhan, uma cidade receptiva e amistosa, segue de braços abertos a todos os amigos do mundo.