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Poeta Qu Yuan

Durante longo isolamento em sua própria terra, Qu Yuan provou toda sorte de sofrimentos. Porém, a imensa e bela natureza despertava sua inspiração poética. No inesquecível "Questionando o céu", ele formula mais de 170 interrogações pondo em dúvida fenômenos naturais e lendas e buscando a verdadeira fonte de tudo, expressando sua indignação, por exemplo, Qu Yuan perguntou:

Onde o céu e a terra se ligam?

Como se dividem as 12 regiões?

Onde se põem o Sol e a Lua?

Por que os astros estão dispostos em tanta ordem?

Por que aparece a escuridão quando a porta do céu se fecha?

Por que surge a luz quando a porta do céu se abre?

Quando no oriente não há claridade?

Onde se esconde o Sol?

...

No ano 278 antes de Cristo, a capital do Reino Chu foi ocupada. Na Festa do Barco-Dragão do ano seguinte, ao saber do fato, Qu Yuan, não suportou a tristeza da subjugação, atirou-se nas águas do rio e desapareceu para sempre. Esse dia foi o 5º dia do 5º mês do calendário lunar, ou Festa Duan Wu.

Anualmente, na Festa Duan Wu, o povo comemora a data com cerimônias e regatas. Neste dia têm lugar as corridas dos barcos-dragão e comem-se as pamonhas feitas de arroz glutinoso embrulhado em folhas de bananeiras. Segundo os registros históricos, o povo, sabendo que Qu Yuan morrera afogado e receando que os peixes comessem o seu cadáver, percorreu o rio Mi Luo em barcos, enquanto lançava à água o arroz, para que os peixes saciassem assim a sua fome e não comessem o corpo de Qu Yuan.

Em chinês, para descrever a profunda saudade da pátria ou da terra natal, os intelectuais empregam o provérbio: "a raposa morre de cabeça voltada para a sua colina". O provérbio tem origem num verso do grande poeta Qu Yuan.

No abandono, Qu Yuan, atormentado, saudoso de sua terra natal, então escreveu os seguintes versos:

Os pássaros voam, mas voltam sempre ao ninho.

A raposa morre, mas morre sempre com a cabeça voltada para a sua colina.

Após escrever estes versos, suicidou-se atirando-se ao rio Mi Luo.

Hoje em dia, pelas façanhas de que foi capaz, pelos sofrimentos que passou, QuYuan é símbolo do espírito e da cultura da nação chinesa. Come-se pamonha e lembra-se do grande poeta Qu Yuan. Seu nome se perpetuará no coração da gente, geração após geração.


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