Para os universitários do último ano que vão sair do campus em junho do ano que vem, é hora de começar a procura por um emprego. Nesse grupo considerável de candidatos, a maioria é da geração pós-90, ou seja, jovens que nasceram depois da década de 1990. Quais são seus pensamentos e expectativas sobre o primeiro emprego? E quais são as iniciativas das companhias para atrair talentos, é o tema que a edição de hoje vai abordar.
Os trabalhos de recrutamento começaram um pouco mais cedo este ano, porque as empresas querem conquistar talentos mais qualificados. Além das companhias internacionais e nacionais, muitas estatais e órgãos governamentais também estão correndo para atrair os graduandos.
Nesta época de trabalhos intensos, muitas empresas têm que contar com a ajuda de organizações independentes de relações públicas, caso contrário, é muito difícil conseguir um horário e um espaço no campus para propaganda, devido a uma agenda bem apertada de recrutamentos que os formandos já têm. A competição fica ainda mais intensa entre as empresas porque muitas decidiram ampliar suas quotas de emprego.
O ChinaHR.com, um dos sites mais antigos e profissionais de recrutamento do país, é popular entre os formandos e as empresas. Segundo a gerente-geral do departamento de marketing, Zhu Xiaofei, a competição começou bem cedo este ano.
"Até o dia 30 de setembro, o número de empresas que nos contrataram para trabalhos de recrutamento foi 30% maior em relação ao do passado. É realmente um número grande."
Dados publicados pelo ChinaHR.com revelam um aumento de 58% dos contratos fechados com estatais e 27% com empresas estrangeiras.
Por outro lado, vamos ouvir opiniões dos graduandos da geração pós-90, jovens rotulados pela individualidade.
"Hoje em dia, as estatais se desenvolvem muito rápido. Elas têm vantagens tanto na dimensão dos negócios quanto na história.
"Trabalhar em uma estatal é estável."
A maioria dos alunos diz não gostar de trabalhar sob enorme pressão, mesmo com altos salários. Pelo contrário, eles preferem um ambiente amigável, onde as contribuições de cada um são respeitadas.
"A coisa mais importante é saber se o trabalho me pode fornecer oportunidades para melhorar minhas habilidades."
"Em primeiro lugar, vou pensar nas perspectivas da carreira. Segundo, o salário. O último é a questão de registro de residência, ou seja, se o trabalho me permite fazer registro oficial como cidadão de Beijing."