A maioria dos alunos é jovem, mas também há crianças de seis e sete anos de idade, além de idosos. Muitos não conhecem bem a África e a cultura africana, mas, através do estudo dos instrumentos, o carinho pela música e pela arte do continente se multiplica. O percussionista Liu Siyuan, um dos estudiosos, afirmou:
"Eu não conhecia muito bem a África, mas, como tinha ouvido algumas músicas, tinha interesse pela cultura musical local. Desde que comecei a aprender a tocar percussão, meu interesse aumentou. Espero poder conhecer os países africanos, sua cultura e seus povos."
Atualmente, Liu Yong e seus alunos já se tornaram uma paisagem especial e típica de Houhai. Movidos pelo ritmo e pela paixão com que o grupo toca, os turistas sempre param para tirar fotos e ouvir a música. Miao Ao, um dos turistas, disse-nos:
"Acho que é maravilhoso. É muito interessante que eles toquem tambor africano em Houhai, onde está cheio de características chinesas. Isso mostra uma combinação cultural interessante."
O visitante da Tanzânia Fdhili Mpunji se sente bastante contente ao assistir a interpretação de Liu Yong e seus alunos.
"Fico muito feliz em ver tantos chineses tocando percussão africana aqui. É uma surpresa para mim, já que eles tocam instrumentos do meu continente e, em especial, por tocarem tambores do meu país. Eles tocam muito bem e fazem jus a nós Angonis, que somos conhecidos pela habilidade na percussão."
Com a rápida popularização do tambor africano em Houhai, Liu Yong tem um novo plano. Ele espera fundar uma banda profissional para se apresentar profissionalmente e fazer com que mais chineses conheçam o ritmo e o poder dos tambores africanos.