De acordo com uma pesquisa recente, embora diante da recessão econômica mundial, o contínuo apetite dos consumidores por marcas luxuosas vai levar a China a se tornar o maior mercado de luxo do mundo em até sete anos.
A pesquisa realizada pelo Grupo de Consulta de Bóston contemplou 2.550 consumidores chineses no ano passado. Os resultados indicam que, mesmo durante a crise financeira internacional, os chineses ainda nutrem grande interesse pelas marcas luxuosas e têm poder de compra para adquirir os produtos. De malas a automóveis, a maioria das marcas relatadas é de origem estrangeira e tem preços altos.
Segundo o responsável do Grupo de Consulta de Bóston, Vincent Lui, os consumidores chineses que compraram produtos de marca estrangeira, como Chanel, Gucci e Louis Vuiton, que pertencem ao grupo de luxo LVMH, têm entre 25 e 35 anos, em média, e renda em rápido crescimento.
A inflação dos rendimentos é uma marca importante do processo da modernização de cidades chinesas como Beijing e Shanghai desde os anos 1990. A economia nacional também se mantém em progressão, mesmo com os impactos da crise financeira global.