Neste verão, o Instituto Confúcio da Universidade Burapha, na Tailândia, realizou uma palestra intitulada "Caracteres Chineses e Cultura Chinesa", que atraiu professores e estudantes de mandarim de diversas escolas locais. O Instituto Confúcio se consolidou como a maior ponte de divulgação da cultura chinesa aos estrangeiros que gostam e querem aprender o chinês.
A "Exibição de Língua e Cultura Chinesa" foi inaugurada em junho deste ano no Parque de Exposição Mundial de Horticultura, em Chiang Mai, na Tailândia. Na sala de aproximadamente 1.700 m2, estudantes de mais de 70 escolas primárias e secundárias puderam conhecer um pouco sobre a caligrafia, pintura, trajes, artesanatos, poemas tradicionais chineses, e até da cerimônia do chá.
A professora Anong, que leciona em uma escola primária de Chiang Mai, levou 30 de seus alunos para participar da exposição.
"Nossa escola dá aulas em inglês e nossos estudantes dominam bem a língua. Mas ainda não temos aulas de chinês. Assistir a exibição hoje foi um estímulo ao interesse deles pelo mandarim pois, assim como o inglês, é um dos idiomas mais falados no mundo. Então, eles precisam aprender a se comunicar em chinês. Os alunos se interessaram muito pela exibição."
Aprender a língua e conhecer a cultura chinesa é hoje vontade de muitos jovens tailandeses. Cerca de 400 mil estudantes aprendem mandarim nas mais de mil escolas que ensinam o idioma no país. Rotsukon Pheungsuaingam, 18 anos de idade, já fala chinês fluentemente.
"Meu nome chinês é Bao Runli. Estudei chinês por nove anos. Meu sonho é entrar em uma universidade da China porque a economia do país se desenvolve muito rapidamente, além do fato de a Tailândia manter relações amistosas com a China. No futuro, gostaria de fazer negócios com os chineses."
Nas últimas três décadas, com o rápido desenvolvimento socioeconômico da China, mais estrangeiros se interessaram em aprender o mandarim e conhecer este país milenar. A partir de 2004, a China passou a inaugurar unidades do Instituto Confúcio no exterior para ensinar chinês e divulgar sua cultura. Até abril deste ano, mais de 300 Institutos Confúcio haviam sido estabelecidos em 81 países e regiões do mundo.