Muqam é uma arte de canto popular da etnia Uigur da China. Desde os anos 1950 e 1960, o primeiro premiê da Nova China, Zhou Enlai, já começou a preservá-la. Ilham, diretor do Grupo Artístico do Distrito de Shaju de Xinjiang, disse que Muqam é uma arte divulgada oralmente e tem um sistema complexo, muito difícil de se aprender.

"Antes da fundação da Nova China, pouca gente sabia tocar Muqam e a arte estava a ponto de desaparecer. Após 1949, o premiê Zhou Enlai enviou especialistas para colecionar e gravar a música de Muqam. Podemos dizer que o desenvolvimento dessa arte folclórica dependeu do apoio do nosso país e do Partido Comunista da China."

Um artista de Muqam, Yusup Tohti, aprendeu a tocar Muqam quando pequeno com seu pai. Hoje ele é o único artista que pode tocar todos os 12 suites de Muqam no Distrito de Shaju, e já apresentou-se em Beijing, Japão, Reino Unido, Paquistão, entre outros lugares, sendo bem acolhido pelo público.

"A arte de Muqam já entrou no palco mundial e os espectadores podem apreciá-la no Reino Unido, Alemanha, Japão e França, mas a arte mais completa e original de Muqam está no nosso distrito, Shaju."

Com o estímulo do governo, a pesquisa das artes étnicas já se tornou uma das áreas acadêmicas mais ativas do país, incluindo a pesquisa sobre a epopeia folclórica mais longa e de maior popularidade do mundo, a "Gesar". Gesar foi um herói tibetano corajoso e honrado. Hoje a China tem vários centros especializados na pesquisa da epopeia, e frequentemente são realizadas conferências internacionais sobre a obra. Ainda existem mais de 150 artistas que podem cantar a epopeia, e mais de 5000 horas de narração e canto de "Gesar" foram gravadas.

Tsewang Junmei, ex-presidente da Academia de Ciências Sociais da Região Autônoma do Tibete, acredita que a preservação da China sobre "Gesar" é somente um exemplo da proteção da cultura étnica tradicional do país.

"Nosso país tem feito um trabalho admirável na proteção da cultura étnica tradicional. As Academias de Ciências Sociais de diversos lugares, entidades culturais, artísticas e universidades tem departamentos especializados na pesquisa e preservação da cultura étnica, e o país também aplicou políticas especiais e ofereceu apoio financeiro e material na preservação da cultura étnica. Acho que nossa cultura étnica está realmente bem protegida."

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