Desde o ano passado, a crise financeira mundial abalou a indústria automobilística chinesa. A fabricação e circulação de carros do país registraram desaceleração. No entanto, com o lançamento de uma série de políticas governamentais de promoção do desenvolvimento do setor, a situação começou a recuperar-se no início de 2009, e muitas fábricas de automóveis estão trabalhando em toda capacidade.
Yang Jie, gerente de vendas General Motors Wuling (SGMW, empresa joint-venture sino-americana) de Shanghai, revelou que com o apoio governamental, esse é o melhor período do desenvolvimento da companhia na história:
"no primeiro trimestre deste ano, vendemos no total 240 mil carros, houve um aumento de 32% em comparação com o mesmo período do ano passado. As políticas do governo são verdadeiramente favoráveis para o nosso setor. A situação atual nos deu grande confiança no futuro."
De fato, a SGMW não é a única montadora que se mostra otimista com o futuro. De acordo com estatísticas da Associação da Indústria Automobilística, entre todos os tipos de veículos comercializados no mercado chinês, os carros de passageiro são os mais vendidos e são essenciais para o crescimento da indústria. Em maio, o país vendeu 829 mil carros de passageiro, um aumento de 47% em relação ao mesmo mês de 2008. No mesmo mês, junto com a SGMW, as empresas da Faw – Volkswagen, Shanghai Volkswagen, Beijing Hyundai Motor e Shanghai General Motors, apresentaram venda mensal acima de 50 mil.
Lang Xuehong, especialista do setor e também membro da Academia de Engenharia de Automotivos da China, informou que a venda de carros apresenta seu próprio ciclo de venda, e a partir de maio os negócios entram em período de baixa. Porém, beneficiado pelas políticas do governo, tais como a reforma das taxas de combustível, a redução do imposto de compra de carros de baixa emissão, e os subsídios de venda nas áreas rurais, em maio deste ano o mercado não parou de crescer.