A União Européia decidiu na terça-feira (28) que o embargo de armas à Síria não será prolongado. Os países membros podem decidir autonomamente se fornecerão armas para as forças de oposição do país. A decisão provoca várias reações na comunidade internacional.
O ministério das Relações Exteriores da Síria declarou ontem que o levantamento do embargo não é favorável para a solução política da crise no país, nem é bom para a negociação pacífica entre o governo e as forças de oposição.
O chefe do Estado Maior das Forças de Liberação da Síria, Saleem Idlis, assumiu se desesperado com a decisão européia. Ele afirmou que embora a União Européia não extenda o embargo de armas, os países membros não têm qualquer plano concreto para vender armas às forças de oposição.
O porta-voz da chancelaria francesa, Philippe Lalliot, revelou ontem que a França saúda a decisão européia, que não servirá para apoiar o conflito, mas sim para ajudar a encontrar uma solução política para a crise na Síria.
O ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, William Hague, disse que o seu país está satisfeito com a decisão e que isto serve como alerta para o regime de Bashar. Mas, William lembrou que o Reino Unido não vai fornecer às forças de oposição, pelo menos para já.
Tradução: Renato Lu
Revisão: João Pimenta