A Chancelaria síria enviou nesta terça-feira (9) uma carta ao Conselho de Segurança e ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pedindo que a organização indique sua posição firme e definida contra o terrorismo.
Segundo a carta, o país considera que os ataques suicidas e os ataques de canhão se tornaram atos típicos dos elementos armados terroristas. A Síria lamenta as perdas de pessoal e materiais causadas pelos atentados suicidas nesta segunda-feira no centro de Damasco e outros ataques terroristas na Síria nos últimos dias. O país pediu que a ONU indique seu apoio ao antiterrorismo.
Também ontem, o coordenador especial da ONU no Líbano, Derek Plumbly, afirmou que a entrada de muitos refugiados gera um grave peso para o Líbano. Ele pediu que a comunidade internacional forneça mais ajuda ao governo libanês para resgatar os refugiados.
O coordenador do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), Panos Moumtzis, alertou que, por causa da grave carência de capital, o número de refugiados sírios poderá duplicar ou triplicar.
Até agora, o número de refugiados sírios registrados ou a espera de registro no ACNUR já atingiu 1,3 milhão.
Tradução: Catarina Wu
Revisão: Luis Tasso Neto