Israel bombardeou as posições de artilharia sírias na tarde de ontem (12). Segundo uma declaração publicada segunda-feira (12) pela parte militar israelense, o bombardeio foi uma resposta à Síria que tinha atacado Israel, acertando com uma bala de morteiro um posto nas colinas de Golan. Este é o segundo bombardeio contra a Síria realizado por Israel em dois dias.
Durante a tarde do dia 11, Israel levou a cabo um bombardeio de advertência contra a Síria, em retaliação a um lançamento de míssil pela Síria na região controlada por Israel, as Colinas de Golan. Este é o primeiro bombardeio contra a Síria realizado por Israel em 39 anos. O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, declarou ontem que Israel não tolera nenhuma invasão na fronteira ou ataques contra o seu povo. O país acompanha atentamente a situação na região de fronteira com a Síria e lançará contra-ataques a qualquer ato agressivo, diz Netayahu.
No mesmo dia, o Conselho de Cooperação do Golfo, com sede em Al Riyadh, capital da Arábia Saudita, publicou uma declaração, anunciando reconhecer a legalidade da recém-criada Coalizão Nacional da Síria para as Forças Opositoras e Revolucionárias.
O secretário-geral do Conselho, Abdul Latif Bin Rashid Al Zayani, disse na declaração que fornecerá auxílio e apoio necessário a Coalizão Nacional da Síria para as Forças Opositoras e Revolucionárias e apelou aos países árabes e à comunidade internacional para reconhecer esta entidade.
A Coalizão Nacional da Síria para as Forças Opositoras e Revolucionárias foi criada no último dia 10 em Doha, promovida por EUA, Catar, Turquia e Liga Árabe. O presidente da Coalizão Nacional, Maath al-Khatib, partiu ontem (12) para o Cairo, onde procura a aceitação pela comunidade internacional. No mesmo dia, o ministro de Imprensa da Síria, Omran al-Zohbi, afirmou que a oposição não é inimigo. Caso que ela aceite as condições do governo, ambas as partes podem alcançar um consenso.