O jornal oficial da China, Diário do Povo, publicou nessa quarta-feira (11) um artigo intitulado "Apoiar firmemente a decisão do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh)".
Devido à suspeita de envolvimento de Bo Xilai em graves violações disciplinares, o Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh) decidiu investigar o caso. As autoridades policiais publicaram, em conformidade com a lei, os resultados da investigação sobre a morte de Neil Heywood. Os suspeitos do assassinato do cidadão britânico foram detidos pelas autoridades. O fato revela o respeito pela lei e corresponde à exigência fundamental do PCCh de uma administração rigorosa do partido e uma administração do Estado em conformidade com a lei. Estes dois objetivos garantem a salvaguarda dos interesses fundamentais do povo, pelo que esta decisão certamente contará com o apoio de todo o partido e do povo chinês.
Segundo os dados divulgados, o caso de Wang Lijun é um caso político grave que causou graves repercussões, tanto na China como no exterior. O caso de Neil Heywood é um caso criminal, ao qual estão ligados familiares e empregados do líder do partido e do Estado. Bo Xila violou gravemente os estatutos do PCCh, causou perdas para o partido e para o Estado e prejudicou a imagem de ambos. Os fatos demonstram que o PCCh representa os interesses do povo e é apoiado pelo povo. Atos que contrariem a lei e promovam a corrupção não serão tolerados.
A China é um país socialista regido pela lei. A dignidade e autoridade da lei não devem ser atropeladas. Quem quer que tenha violado a lei será julgado de acordo com esta. Diante da lei, não há exceções nem cidadãos especiais. Não é permitido a nenhum membro do PCCh colocar-se acima do sistema jurídico. Ninguém pode perturbar a execução da lei.
A investigação do caso de Wang Lijun, do caso da morte de Neil Heywood e de Bo Xilai por graves violações disciplinares contam com o apoio do povo perante a decisão do PCCh de salvaguardar a disciplinas do partido e administrar os assuntos de Estado nos termos da lei.
Tradução: Catarina Wu
Revisão: Miguel Torres