Hu Xiaolian, vice-presidente do Banco do Povo da China, o banco central do país, afirmou hoje (30) que fatos provam que a reforma da taxa de câmbio do renminbi, a moeda chinesa, iniciada em 21 de julho de 2005, foi oportuna, objetiva e repleta de êxitos notáveis.
Pela quinta vez nos últimos 15 dias a vice-presidente se manifesta sobre o assunto. De acordo com ela, a reforma promoveu o aperfeiçoamento da estrutura de exportação e da transformação do modelo de desenvolvimento do comércio ao exterior do país. A proporção de produtos mecânicos e eletrônicos e de produtos de alta e nova tecnologia cresceu, tanto quanto a proporção das exportações chinesas a países emergentes. Já em relação às nações desenvolvidas essa proporção caiu, disse Hu Xiaolian.
Ela apontou que a "valorização estável" do renminbi reduziu as despesas do país com exportação, a influência dos preços das matérias-primas internacionais sobre os preços da China e aliviou a pressão inflacionária. A reforma também impulsionou a liberação de recursos pelos departamentos de exportação do país ao setor de serviços, beneficiando assim o aperfeiçoamento da estrutura econômica, acrescentou Hu.
Segundo a vice-presidente, a maioria das empresas chinesas já tem capacidade e sistema para reajustar e se adaptar às mudanças do mercado. Por isso, não é necessário se preocupar demasiadamente com a influência negativa da reforma do sistema causada pelo reajuste da taxa de câmbio.
Comparado aos preços das matérias-primas, ao salário, ao desconto sobre o imposto de exportação, entre outros elementos, o reajuste da taxa de câmbio é relativamente pequeno e as empresa podem evitar os riscos oriundos da reformas, por exemplo, com o uso de mecanismos financeiros e elevação da eficiência administrativa.
(por Chen Ying)