Um plano nacional recém-publicado na China exige que as escolas chinesas sejam mais rigorosas quanto à gestão de ativos para afastar riscos financeiros.
O Plano Nacional da China para a Reforma e Desenvolvimento Educacional a Médio e Longo Prazos (2010-2020) foi publicado na quinta-feira.
De acordo com o plano, a China estabelecerá uma comissão assessora para o ensino superior, com o fim de melhorar a supervisão à distribuição de recursos educativos.
Os sistemas de financiamento e contabilidade das escolas serão mais apertados e haverá melhores auditorias internas e controle da utilização dos recursos, diz o documento.
Haverá chefes de contabilidade nos estabelecimentos de ensino primário, secundário e superior, com o objetivo de reforçar o profissionalismo na utilização de recursos e na gestão de ativos. Esses responsáveis contabilistas serão nomeados por governos, acrescenta o plano.
O mesmo documento aponta a necessidade de melhorar o monitoramento ao gasto de recursos financeiros por parte das escolas e universidades.
O esquema de desenvolvimento educativo sugere a criação de um mecanismo de avaliação para o uso de recursos e destaca que o financiamento para importantes projetos deve ser sujeito a uma intensa avaliação e examinação.
A gestão dos ativos estatais nas escolas será mais rigorosa. A distribuição de ativos estatais e os sistemas de uso e venda nas escolas serão melhorados para evitar a perda de bens estatais, salienta o texto.
(Agência Xinhua)