O primeiro-ministro da Tailândia, Abhisit Vejjajjiva, declarou hoje (18) que o arremesso de sangue na porta de sua casa violou direitos humanos, mas ainda quer dialogar com manifestantes da Frente Unida de Democracia contra a Ditadura (UDD, na sigla em inglês) dentro do que é permitido por lei. Ele fez tal afirmação após reunião do Comando Geral de Ação para Segurança Nacional, realizada no quartel do 11º regimento da infantaria. O premiê disse: "Qualquer residência particular é protegida por lei e a ação dos manifestantes desobedeceu isso e violou os direitos humanos. Não queria enfatizar demais como senti-me pessoalmente, mas espero que cada um respeite o outro. Este tipo de comportamento me coloca em uma situação delicada, o que não aconteceria se a manifestação tivesse sido pacífica."
Para o premiê, se a atividade não viola a lei, o governo dialoga com os oposicionistas: "quanto às divergências políticas, o governo está sempre aberto a ouvir todos os setores sociais. Espero sinceramente que possamos conversar com os manifestantes, mas o objetivo é a paz. O governo nunca vai ceder à intimidação, mas se alguém adotar medidas pacíficas durante uma manifestação, ambos os lados devem continuar se contendo e buscar a possibilidade de diálogo."