Apesar da Conferência ter encerrado no dia 19, a comunidade internacional segue discutindo o problema de mudanças climáticas e os efeitos do Acordo de Copenhague.
O presidente da 64ª Assembleia Geral da ONU, Ali Triki, afirmou dia 22 que o acordo é um importante marco do progresso alcançado pela Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas.
No mesmo dia, a Agência Internacional de Energias publicou um comunicado, aplaudindo o Acordo de Copenhague. Para a Agência, esse documento deve orientar a próxima fase de negociações sobre as mudanças climáticas
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O diretor do Centro de Estudos sobre o Clima da Noruega, Knut Alfsen, afirmou que é injusta a acusação de que a China tenha prejudicado as negociações durante a Conferência de Copenhague.
Em artigo publicado em um jornal local, o meteorologista diz que a China não deve ser criticada por não ter firmado um acordo jurídico na cúpula sobre as mudanças climáticas.
Para Alfsen, a China tem uma meta ambiciosa de reduzir entre 40% e 45% a emissão de gases poluentes até 2020. Ele afirmou que aos países ricos devem assumir a responsabilidade antes dos emergentes.
O Acordo de Copenhague foi divulgado ao final da Convenção-Quadro da ONU sobre Mudanças Climáticas, realizada em Copenhague, depois de acirrados debates e esforços conjuntos de diversos países.