Bolsonaro é acusado de revisar e alterar plano de golpe
Nesta segunda-feira (9), Mauro Cid, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, prestou depoimento no Supremo Tribunal Federal (STF), revelando que Bolsonaro recebeu, revisou e pediu alterações no plano de golpe, que buscava anular o resultado das eleições de 2022 e impedir a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva.
De acordo com Cid, Bolsonaro solicitou várias mudanças na minuta do golpe, incluindo a retirada dos nomes de Gilmar Mendes, ministro do STF, e Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, do documento, o qual previa a prisão desses dois altos funcionários. Ao mesmo tempo, o ex-líder brasileiro manteve a ordem de prisão de Alexandre de Moraes, ex-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e atual ministro do STF.
Mauro Cid é o primeiro a depor nos interrogatórios dos réus do chamado “Núcleo 1”, realizados na sala de sessões da Primeira Turma do STF. O julgamento mencionado seguirá até 13 de junho. Além de Bolsonaro, há outros sete acusados envolvidos na tentativa de golpe, incluindo o ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), o ex-comandante da Marinha, o ex-ministro da Justiça e o ex-ministro da Defesa, entre os outros.
Tradução: Xie Haitian
Revisão: Erasto Santos Cruz
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