A porta-voz do Gabinete de Assuntos de Taiwan do Conselho de Estado, Zhu Fenglian, afirmou hoje (1º) em Beijing que os exercícios conjuntos conduzidos pelo Comando do Teatro Leste do Exército Popular de Libertação (EPL) da China ao redor da ilha de Taiwan são uma punição resoluta às provocações desenfreadas do governo de Lai Ching-te pela “independência de Taiwan”. Ela ainda disse que a ação militar é um severo alerta às forças separatistas que deliberadamente minam a paz no Estreito de Taiwan e um movimento necessário para defender a soberania nacional e a integridade territorial.

Lai Ching-te adere obstinadamente à posição secessionista, define descaradamente a parte continental como uma “força hostil no exterior”, apresenta as chamadas “17 estratégias”, provoca desenfreadamente Beijing, incita forças anti-China, obstrui trocas e cooperações entre os dois lados do Estreito e exacerba as tensões na região. Suas ações provam plenamente que Lai Ching-te é um “destruidor da paz entre os dois lados do Estreito” e um “criador de crises”, além de expor completamente sua face sombria que é contra a paz, as trocas, a democracia e a humanidade. “Jamais toleraremos isso e devemos combatê-lo resolutamente e puni-lo severamente”, afirmou a porta-voz.

A busca pela “independência de Taiwan” significa guerra, colocando o povo de Taiwan em perigo. “Nossa vontade de resolver a questão de Taiwan e alcançar a reunificação nacional é firme, e nossa capacidade é indestrutível. Nunca permitiremos que ninguém ou qualquer força separe Taiwan da China, nem deixaremos espaço para qualquer forma de atividade secessionista”, frisou Zhu.

A porta-voz chinesa reiterou que as contramedidas não têm como alvo os compatriotas de Taiwan. “Esperamos que a população de Taiwan fique do lado certo da história, seja composta por chineses honestos, saiba distinguir o certo do errado e aja de acordo com a justiça”, disse a diplomata.

“Junto com os compatriotas na parte continental, eles devem se opor resolutamente à ´independência de Taiwan´ e à interferência externa, proteger firmemente a casa comum da nação chinesa e criar juntos um futuro brilhante de reunificação e revitalização nacional”, concluiu Zhu.

Tradução: Inês Zhu

Revisão: Diego Goulart