Portugal cria aliança dos Institutos Confúcio para fortalecer ensino de chinês
A Aliança Institutos Confúcio Portugal foi oficialmente estabelecida na sexta-feira no Instituto Confúcio da Universidade de Lisboa, composta por cinco universidades portuguesas que abrigam esses centros de ensino e intercâmbio cultural.
A aliança reúne os Institutos Confúcio das universidades do Minho, Lisboa, Aveiro, Coimbra e Porto. Durante a cerimônia de fundação, foi eleito o primeiro coordenador rotativo e discutido o plano de trabalho para os próximos dois anos.
Zhao Bentang, embaixador da China em Portugal, destacou que a criação da aliança representa um marco na cooperação cultural entre os dois países, simbolizando o diálogo entre civilizações que ultrapassa fronteiras geográficas. Segundo ele, a iniciativa inaugura uma nova fase para os Institutos Confúcio em Portugal, promovendo a integração de recursos e o aproveitamento de sinergias.
O vice-reitor da Universidade de Lisboa, João Peixoto, ressaltou que, por meio da parceria com a Universidade de Estudos Estrangeiros de Tianjin, mais de 20 mil portugueses já estudaram chinês no Instituto Confúcio da Universidade de Lisboa nos últimos 17 anos, e centenas de estudantes receberam bolsas para aprofundar seus estudos na China.
Com a criação da aliança, a universidade expande sua visão de cooperação e respeito mútuo para outras instituições portuguesas e seus parceiros chineses, beneficiando ainda mais os estudantes por meio do intercâmbio e da partilha de conhecimentos, segundo Peixoto.
Zhou Honglei, uma das responsáveis da Universidade de Estudos Estrangeiros de Tianjin, enfatizou que a aliança permitirá o desenvolvimento conjunto de materiais didáticos, a padronização da formação de professores e a criação de uma plataforma digital de compartilhamento cultural.
O crescente interesse pelo ensino de chinês em Portugal reflete o aprofundamento das relações bilaterais em comércio, cultura e educação. Desde 2006, o país já estabeleceu cinco Institutos Confúcio e dois Salas de Aula Confúcio, acompanhando a demanda cada vez maior pela aprendizagem do idioma e pela compreensão da cultura chinesa.
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