A Polícia Federal (PF) brasileira acusou o ex-presidente Jair Bolsonaro de planejar e participar dos atos realizados por uma organização criminosa, que tramava um golpe de Estado no Brasil, de acordo com informações obtidas pelo Grupo de Mídia da China (CMG), em 26 de novembro.
A PF iniciou em 8 de fevereiro uma investigação sobre o envolvimento de Bolsonaro e outras pessoas no caso. O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, determinou que Bolsonaro entregasse seu passaporte e autorizou a prisão de alguns de seus assessores e outros envolvidos.
Na sequência, o Tribunal Federal emitiu 48 medidas preventivas, incluindo 33 mandados de busca e apreensão, proibindo os investigados de se comunicarem entre si ou de deixarem o país.
Segundo a PF, apurações revelaram que os envolvidos disseminaram notícias falsas sobre o sistema eleitoral brasileiro, com o objetivo de armar um golpe militar.