O Ministério do Comércio da China criticou hoje (26) a inclusão de 29 empresas chinesas feita pelos Estados Unidos na chamada lista de entidades relativas ao projeto de lei sobre Xinjiang.
Para o órgão chinês, a abordagem dos EUA não tem fundamento. É, na realidade, uma intimidação em nome dos direitos humanos, além de ser um típico ato de coerção econômica. “A China condena veementemente e opõe-se firmemente a esta ação, e fez representações severas aos Estados Unidos”, disse um porta-voz do Ministério do Comércio da China.
Segundo o porta-voz, a China opõe-se firmemente ao trabalho forçado. Não existe tal situação em Xinjiang. “Sem quaisquer provas concretas e de acordo com a legislação nacional, os Estados Unidos impuseram sanções às empresas chinesas simplesmente porque compraram materiais ou contrataram pessoas de Xinjiang, o que viola gravemente os direitos humanos básicos do povo da região, fere os direitos legítimos e interesses de empresas envolvidas e prejudica a estabilidade da cadeia de fornecimento global.”
Tradução: Inês Zhu
Revisão: Erasto Santos Cruz