A chancelaria chinesa detalhou, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (22), a posição do país sobre a emissão de mandados de prisão pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e do ex-ministro da Defesa do país, acusados de cometer “crimes contra a humanidade e crimes de guerra” na guerra em Gaza.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Lin Jian, disse que a China sempre esteve ao lado da justiça e da lei internacional na questão palestina, opondo-se a todas as violações da lei, incluindo a lei humanitária internacional, e condenando qualquer dano a civis e ataques a instalações civis.
O diplomata chinês observou que o conflito em Gaza continua a se arrastar e a crise humanitária não tem precedentes. A China apoia todos os esforços da comunidade internacional para alcançar a justiça e defende a autoridade da lei internacional sobre a questão palestina.
“Espera-se que o TPI mantenha uma posição objetiva e imparcial, exerça seus poderes de acordo com a lei e interprete e aplique o Estatuto de Roma e a lei internacional, geral de acordo com padrões uniformes e de maneira abrangente e de boa-fé”, afirmou Lian Jian.
Tradução: Wang Siqi