“A China assumirá a presidência rotativa da Apec em 2026 e deseja trabalhar junto com as partes envolvidas para aprofundar a cooperação no bloco e beneficiar os povos da Ásia-Pacífico.”
O presidente chinês, Xi Jinping, fez a declaração durante a 31ª Reunião de Líderes Econômicos da Apec, que foi realizada em Lima, capital peruana. Após 12 anos, a China será mais uma vez anfitriã do encontro da organização, mostrando sua determinação e responsabilidade em prol do desenvolvimento da região.
Xi Jinping apontou que apesar dos retrocessos e da resistência, a tendência geral da globalização econômica nunca mudou e sua força motriz continua robusta. É necessário orientar a direção correta da globalização e conduzi-la para que surta efeitos positivos e ingresse em uma nova fase de maior entusiasmo, inclusão e sustentabilidade.
Durante a cúpula da Apec deste ano, Xi Jinping apresentou três sugestões para a construção de uma comunidade de futuro compartilhado da Ásia-Pacífico, incluindo o estabelecimento de um quadro de cooperação aberto e interconectado, o estabelecimento de motores de crescimento sustentáveis e inovadores e a consolidação do conceito de desenvolvimento universalmente benéfico e inclusivo.
O desenvolvimento só é verdadeiro quando é compartilhado por todos. A parte chinesa afirmou que promoverá iniciativas sobre o aumento de renda populacional e impulsionará o crescimento das pequenas e médias empresas no âmbito da Apec. Isso contribuirá para a melhoria do bem-estar das pessoas, a promoção da justiça e equidade e o incentivo de ganhos recíprocos para o crescimento econômico da região.
A economia verde e a economia digital são as novas marcas da Ásia-Pacífico. Na cúpula em Lima, o presidente chinês propôs a busca pela produtividade na inovação científica e tecnológica, no pleno aproveitamento das tecnologias emergentes, como a Inteligência Artificial, na capacitação voltada ao desenvolvimento e na injeção de força motriz na economia mundial com a nova rodada de revolução científico-tecnológica.