Começará no dia 20 a 19ª Cúpula do G20 no Rio de Janeiro, Brasil. Sendo um dos fóruns mais importantes para a cooperação econômica internacional, o G20 reúne as principais economias desenvolvidas e emergentes do mundo, as quais representam cerca de 85% do volume total econômico mundial e dois terços da população mundial. Há 16 anos, a Cúpula do G20 foi realizada no momento crítico da crise financeira internacional, reforçando efetivamente a cooperação internacional e evitando que a “Grande Depressão” se repetisse na economia mundial. Nos últimos anos, o G20 passou gradualmente de um mecanismo de resposta à crises para um mecanismo de governança a longo prazo, tornando-se uma plataforma importante para promover a concretização de um crescimento forte, sustentável, equilibrado e inclusivo da economia global.
Atualmente, a recuperação econômica é fraca, múltiplas crises, como a alimentar e a energética, estão sobrepostas, o unilateralismo e o proteccionismo estão crescendo, e o défice de desenvolvimento aumenta obviamente. Ao mesmo tempo, os países do “Sul Global” estão em ascensão, mas as suas vozes e exigências não estão totalmente refletidas no atual sistema de governança internacional. Neste contexto, a comunidade internacional espera ouvir vozes que resolvam verdadeiramente os problemas e espera que os membros do G20 mostrem a sua responsabilidade, de modo a promover o desenvolvimento e melhorar a governança global através de um espírito de parceria.
O desenvolvimento é a necessidade básica para qualquer país. Nas cooperações do G20, a China sempre se concentra nas questões de desenvolvimento. Na equipe de trabalho “Combate à Fome e à Pobreza” proposto pelo Brasil na Cúpula do G20 deste ano, a China partilhou várias vezes as suas medidas de redução da pobreza e as inovações tecnológicas, sendo um dos membros mais ativos.
A China presta alta importância ao desenvolvimento inovador, especialmente à economia digital e ao desenvolvimento verde. Por exemplo, uma das principais expectativas da China sobre a cooperação do G20 deste ano é explorar o potencial da economia digital. A China espera que os membros do G20 continuem promovendo a conectividade digital de alta qualidade e criando um ambiente econômico digital aberto, inclusivo e não discriminatório. Além disso, o país asiático pede a promoção de forma profunda da cooperação internacional na áreas verdes e de baixo carbono, proteção ambiental, transformação energética e combate às alterações climáticas. Uma das importantes agendas da Cúpula do G20 deste ano é abordar o desenvolvimento verde e de baixo carbono. O mundo espera que a China injete um maior impulso no desenvolvimento sustentável global.
Governança é outra palavra-chave para conhecer o papel da China no G20. No quadro do G20, a China sempre defendeu a prática do verdadeiro multilateralismo aderindo ao conceito de governança global de consulta conjunta, construção conjunta e compartilhamento dos resultados, trabalhando sempre pelo desenvolvimento da governança econômica global mais justa e razoável, e pela voz cada vez mais alta do “Sul global”.
Na terceira Sessão Plenária do 20º Comitê Central do Partido Comunista da China realizada em julho deste ano, o governo chinês decidiu aprofundar ainda mais a reforma incluindo a expansão ordenada dos mercados de commodities, de serviços, de capitais, de mão de obra, etc, além de reiterar os esforços para proteger o sistema comercial multilateral tendo como núcleo a Organização Mundial do Comércio, e promover a participação ativa da reforma do sistema de governança econômica mundial.
O tema da Cúpula do G20 no Rio deste ano é consistente com os conceitos de desenvolvimento da China. Durante a Cúpula, a China trabalhará, em conjunto com todas as partes, a fim de procurar o desenvolvimento comum e defender uma multipolarização igualitária e ordenada, além de uma globalização econômica inclusiva.