O Museu do Café do Brasil foi inaugurado nesta sexta-feira na fábrica de torrefação da maior rede de cafeterias chinesa, Luckin Coffee, em Kunshan, Província de Jiangsu, no leste da China.
Como o primeiro museu temático do café brasileiro estabelecido na China, representantes da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (APEX-Brasil), do Consulado Geral do Brasil em Shanghai e das associações da indústria cafeeira participaram da cerimônia de inauguração.
O museu apresenta de forma vívida a história de quase 300 anos de desenvolvimento da indústria cafeeira brasileira e seus esforços incessantes para o desenvolvimento sustentável. O público pode conhecer através das exposições toda a cadeia de produção do café do Brasil, desde o plantio, processamento até a comercialização.
"O café brasileiro é sustentável e aberto ao mundo", disse no evento Jorge Viana, presidente da APEX-Brasil, expressando sua esperança de que o museu possa promover a difusão do café brasileiro de alta qualidade e da cultura cafeeira brasileira.
"O café se tornou um vínculo de amizade entre a China e o Brasil. Esperamos que através da cooperação com a indústria brasileira, possamos promover o café brasileiro de alta qualidade para o mercado chinês, reforçar o intercâmbio cultural bilateral, e impulsionar a cooperação da indústria cafeeira entre os dois países", afirmou Guo Jinyi, cofundador, presidente e CEO da Luckin Coffee.
Durante a visita à China do vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, em junho deste ano, ele assinou memorandos de entendimento para a promoção do café brasileiro na Luckin Coffee. A empresa chinesa planeja comprar um total de cerca de 120 mil toneladas de grãos de café das regiões produtoras de café no Brasil neste ano e no próximo.
Segundo um relatório do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil, de 2023 a 2024, as exportações de grãos de café do Brasil para a China aumentaram 186,1% em relação ao período de 2022 a 2023 - o maior crescimento jamais registrado.