O Ministério da Defesa Nacional da China realizou nesta quinta-feira (31) uma coletiva de imprensa regular, na qual o porta-voz Zhang Xiaogang afirmou que a venda de armas dos Estados Unidos à região chinesa de Taiwan viola gravemente o princípio de Uma Só China e os três Comunicados Conjuntos China-EUA. O ato de Washington também infringe a soberania e os interesses de segurança da China, prejudica severamente as relações bilaterais e ameaça a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan, transmitindo um sinal errado às forças separatistas que buscam a "independência”. A parte chinesa condena e se opõe firmemente a essa ação, havendo já feito uma representação formal aos EUA.
A questão de Taiwan é o núcleo dos interesses essenciais da China e representa a mais relevante “linha vermelha” intransponível nas relações sino-estadunidenses. O governo chinês insta os EUA a reconhecerem as graves consequências de armar Taiwan e "brincar com fogo", para que não avancem ainda mais nesse caminho equivocado. Algumas armas do país norte-americano não podem mudar o equilíbrio militar entre os dois lados do Estreito de Taiwan, tampouco impedir a reunificação da China. O Exército de Libertação Popular (ELP) da China continuará intensificando o treinamento e a prontidão para defender resolutamente a soberania e integridade territorial do país.
Tradução: Zhao Yan
Revisão: Mariana Yante