Em nome da indústria automobilística chinesa, a Câmara de Comércio da China para Importação e Exportação de Máquinas e Produtos Eletrônicos (conhecida na sigla CCCME) manifestou hoje (30) que foi lamentável a decisão final da União Europeia (UE) de impor um imposto compensatório por cinco anos aos veículos chineses a partir do dia 31 de outubro.
Conforme a nota divulgada na terça-feira (29) pela Comissão Europeia, as taxas fiscais compensatórias nas três empresas chinesas da amostra foram de 17%, 18,8% e 35,3%, enquanto a taxa média de imposto entre as empresas cooperativas foi de 20,7% e para empresas não cooperativas, 35,3%.
A CCCME apontou que a Comissão Europeia não corrigiu muitas das determinações erradas anteriores em seu anúncio final. Além de uma grave falta de transparência nos procedimentos, não resolveu o problema dos representantes de baixo nível causado por amostragem que se desviou das regras e práticas anteriores. A instituição chinesa também apontou que não foi realizada nenhuma análise objetiva dos indicadores de danos industriais da UE. Nesta circunstância, existem erros de identificação de causa e efeito.
A CCCME refutou que a decisão injusta, irracional e arbitrária da Comissão Europeia violou gravemente as regras relacionadas da Organização Mundial do Comércio e do bloco europeu.
Desde que a União Europeia começou a investigação contra veículos elétricos chineses, a CCCME já apresentou sete pareceres de defesa à Comissão Europeia, além de promover diálogos e comunicações com os setores automobilísticos da Alemanha, França, Itália e Espanha.
Tradução: Isabel Shi
Revisão: Diego Goulart