Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que a venda de armas pelos Estados Unidos (EUA) para a região chinesa de Taiwan viola gravemente o princípio de Uma Só China e os três Comunicados Conjuntos China-EUA, especialmente o Comunicado de 17 de agosto de 1982.
A declaração ocorreu durante coletiva de imprensa nesse sábado (26), em resposta ao questionamento sobre a aprovação pelo Departamento de Defesa dos EUA de US$ 1,988 bilhão da venda de armamento a Taiwan, incluindo os “Sistemas Nacionais Avançados de Mísseis Superfície-Ar” e sistemas de radar.
A medida infringe seriamente a soberania e os interesses de segurança da China, prejudicam as relações China-EUA e a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan e enviam ainda uma mensagem gravemente errada às forças separatistas da “independência de Taiwan”. A China condena veementemente e se opõe firmemente à venda e já fez representações solenes aos EUA. A parte chinesa pede que o país ocidental pare imediatamente de armar Taiwan e interrompa suas ações perigosas que prejudicam a paz e a estabilidade, disse o porta-voz. O governo chinês tomará todas as medidas necessárias para salvaguardar firmemente a soberania nacional, a segurança e a integridade territorial.
A porta-voz do Gabinete de Assuntos de Taiwan do Conselho de Estado da China, Zhu Fenglian, declarou neste domingo (27) que também é firmemente contrária à venda de armas para a ilha. “A unificação da pátria é uma inevitabilidade histórica. Os atos separatistas da ‘independência de Taiwan’ e as interferências externas não podem impedir a tendência e nem abalar a nossa determinação e vontade de resolver a questão de Taiwan e realizar a unificação nacional”, reforçou Zhu Fenglian.
Tradução: Zhao Yan
Revisão: Patrícia Comunello