A 16ª reunião de líderes do BRICS será realizada entre terça-feira (22) e quinta-feira (24) em Cazã, na Rússia. Será a primeira cúpula do bloco, após sua ampliação para dez países membros.
Em janeiro de 2024, a Arábia Saudita, o Egito, os Emirados Árabes Unidos, o Irã e a Etiópia se integraram oficialmente ao mecanismo de cooperação do BRICS, aumentando a proporção da população do bloco para cerca de metade do total mundial e para um quinto do comércio global. O volume econômico total dos dez países em termos de poder de compra ultrapassou o do Grupo dos Sete.
O pesquisador do Centro Estatal de Informação da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China, Wei Qijia, analisou que, com a adesão de novos países membros, a influência e a atração do BRICS se tornaram ainda mais fortes. Essa influência é um resultado inevitável da sua adaptação à tendência geral de globalização e da promoção de cooperação ganha-ganha.
O mecanismo cooperativo do BRICS destaca a abertura, a inclusão, a busca de benefícios compartilhados e a promoção da participação de seus países membros na cooperação global em pé de igualdade. Nesse processo, a exigência e o desejo de desenvolvimento dos seus países membros também são plenamente respeitados, afirmou o pesquisador.
Wei Qijia assinalou que o reforço da complementaridade do bloco no setor econômico e comercial e o fomento do intercâmbio podem ajudar os países em desenvolvimento a aumentar sua capacidade de crescimento sustentável e força endógena de avanço econômico. A boa tendência do mecanismo do BRICS também contribuirá para o engrandecimento das forças de apoio à globalização, ao livre comércio do mundo e à cooperação com base na igualdade, oferecendo uma referência positiva para a participação dos países na governança econômica global.