Envolta em polêmicas, a proposta da União Europeia de impor tarifas sobre veículos elétricos chineses foi recentemente aprovada.
A decisão foi bem controversa entre vários setores europeus. Para o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, a UE pode limitar sua competividade, crescimento e capacidades de desenvolvimento. A Volkswagen, Mercedes-Benz, BMW e outras gigantes automobilísticas alemãs argumentaram que a resolução da UE viola o princípio de livre comércio e não é propícia ao desenvolvimento do setor na Europa.
Para o Ministério do Comércio da China, o protecionismo da UE não apenas prejudicará a cooperação comercial e de investimento China-UE, retardará o processo de transformação verde do bloco, como também afetará os esforços globais para combater as mudanças climáticas. “As tarifas adicionais da UE somente abalarão e prejudicarão a confiança e a determinação das empresas chinesas em investir e cooperar com a Europa”, afirmou. As equipes técnicas da China e da Europa seguirão negociando sobre este quesito.