Nos últimos dias, durante o Feriado do Dia Nacional da China, o distrito de Pingtang, na província de Guizhou, sudoeste do país, atraiu muitos turistas chineses e estrangeiros para visitar o “Olho do Céu”, conhecido também como Radiotelescópio Esférico de Abertura de Quinhentos Metros (FAST). Desde sua inauguração, em setembro de 2016, o FAST não apenas permitiu ao mundo “ver” mais longe e de forma mais clara, mas também contribuiu com mais sabedoria chinesa para a exploração dos mistérios do universo, bem como a cooperação e o intercâmbio internacional.
Este ano marca o 75º aniversário da fundação da República Popular da China (RPCh). Após décadas de esforços incansáveis, a China se tornou uma força importante no cenário global de inovação tecnológica. Segundo o Índice Global de Inovação 2024, publicado pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual, a classificação de inovação da China subiu uma posição em relação ao ano anterior, ocupando atualmente o 11º lugar, sendo a única economia de renda média entre as 30 primeiras.
Há 75 anos, diante de inúmeras dificuldades, como a falta de talentos, uma escassez de equipamentos para pesquisas e condições básicas desfavoráveis, a Nova China estabeleceu um plano estratégico para o desenvolvimento científico e tecnológico. Todos os marcos históricos importantes testemunharam a ênfase da China na inovação e o trabalho árduo do povo chinês em promover de forma independente o progresso científico e romper bloqueios externos, impulsionando a melhoria da força nacional abrangente e do estatuto internacional.
Especialmente nos últimos dez anos, no contexto de crescimento econômico global desacelerado e bloqueios tecnológicos impostos à China por alguns países, a parte chinesa persistiu na promoção de uma autossuficiência científica e tecnológica de alto nível, aproveitou as oportunidades trazidas pela nova revolução tecnológica e pela transformação industrial e alcançou sucessivos avanços em inovação. A indústria de energia renovável emergiu como um novo aspecto do crescimento chinês, não apenas enriquecendo o suprimento da cadeia industrial global, mas também promovendo o desenvolvimento econômico e social verde e de baixo carbono, o que contribuiu significativamente para o combate às mudanças climáticas e para a transição energética verde mundial.
A ciência e a tecnologia não têm fronteiras. Na visão da China, a inovação tecnológica está intrinsecamente ligada à cooperação aberta, sendo esta uma das experiências importantes que sustentam o progresso científico e tecnológico do país. Atualmente, a China já estabeleceu cooperação com mais de 160 países e regiões no setor e assinou 118 acordos de colaboração tecnológica intergovernamental.
Além disso, a China também participa ativamente da formulação de regras globais de ciência e tecnologia, da definição de agendas e da reforma de governança, assim como de temas de governança de inovação global em áreas como saúde pública e energia limpa. Até o momento, a China já ingressou em mais de 200 organizações internacionais e mecanismos multilaterais, participando profundamente de mais de 60 grandes projetos e programas internacionais, como o Reator Termonuclear Experimental Internacional (ITER), o Programa Internacional de Descoberta dos Oceanos e o telescópio SKA.
Tradução: Zhao Yan
Revisão: Mariana Yante