Em 2 de outubro, a Missão da China junto à União Europeia respondeu às declarações da OTAN do dia anterior, que afirmaram que o país asiático é um “apoio decisivo da Rússia na guerra contra a Ucrânia” como argumento para que a organização fortaleça suas relações com os países do “Indo-Pacífico”.

Um porta-voz da Missão da China na União Europeia afirmou que a postura do país na questão da Ucrânia é clara, sempre comprometida com a solução política e o diálogo. Recentemente, a China, junto com o Brasil e outros países do Sul Global, estabeleceu o grupo “Amigos da Paz” para a crise ucraniana na ONU, com o objetivo de promover condições para um cessar-fogo e reiniciar negociações de paz. A posição objetiva e imparcial da China e seu papel construtivo têm sido amplamente reconhecidos pela comunidade internacional. O país insta a OTAN a abandonar sua mentalidade de Guerra Fria, corrigir sua percepção equivocada e parar de intervir nos assuntos da Ásia-Pacífico, contribuindo de forma mais assertiva para a paz e a estabilidade mundiais.

Tradução: Zhao Yan

Revisão: Mariana Yante