Na 68ª Conferência Geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) realizada em Viena, o representante chinês permanente na agência, Li Song, fez um discurso temático, em que revelou a natureza da proliferação nuclear resultante da cooperação em submarinos nucleares entre os EUA, o Reino Unido e a Austrália, pedindo uma séria abordagem multilateral para lidar com a questão. A Rússia e os países em desenvolvimento da Ásia, África e América Latina manifestaram apoio à posição e à proposta da China.
O diplomata chinês fez uma retrospectiva sobre o trabalho da China e os resultados alcançados na promoção da abordagem intergovernamental no âmbito das reuniões multilaterais do mecanismo da Assembleia da ONU, do Tratado de Não Proliferação Nuclear, e da AIEA. Segundo Li Song, a cooperação em submarinos entre os três países ocidentais é uma mera proliferação nuclear, que envolve a transferência de um grande volume de urânio altamente enriquecido para fins bélicos, constituindo um grande impacto e um desafio ao mecanismo internacional de não-proliferação nuclear.
O representante chinês solicitou aos membros da AIEA que assumam uma atitude altamente responsável em relação ao mecanismo internacional de não-proliferação nuclear, avancem conjuntamente no processo de discussão intergovernamental e respondam adequadamente aos desafios de tal cooperação entre os Estados Unidos, o Reino Unido e a Austrália.