O Japão começou a despejar as águas residuais do reator nuclear de Fukushima no dia 24 de agosto de 2013. Após mais de um ano, a China, como parte envolvida e prejudicada, segue manifestando sua firme oposição a isso.
Após várias rodadas de negociações, os dois países alcançaram recentemente alguns consensos sobre o assunto.
Primeiro, o lado japonês deixou claro que cumprirá seriamente suas obrigações sob o Direito Internacional, fará o possível para evitar impactos negativos para a saúde humana e o meio ambiente e continuará a realizar avaliações sobre os efeitos no ambiente e na ecologia marinha.
Segundo, o Japão concorda em cooperar com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) no monitoramento de longo prazo que cobre os principais aspectos do despejo residual no mar, e garantirá a participação efetiva de todas as partes interessadas, incluindo a China, bem como a amostragem e o monitoramento independentes dos países participantes.
Terceiro, os dois países continuarão mantendo diálogos construtivos com base numa atitude de grande responsabilidade sobre o ecossistema e a saúde pública.
Quarto, a parte chinesa poderá retomar a importação de produtos aquáticos do Japão após a participação efetiva no monitoramento internacional de longo prazo sob a estrutura da AIEA e a implementação de atividades de monitoramento, como a amostragem independente por parte dos países participantes.
Tradução: Luís Zhao
Revisão: Denise Melo