A 24ª Feira Internacional de Investimento e Comércio da China (CIFIT, na sigla em inglês) foi realizada entre os dias 8 e 11 de setembro em Xiamen, no sul do país.
Durante esta edição, foi oferecida, pela primeira vez, uma seção específica sobre investimento na China. O evento também focou nas novas forças produtivas e nos setores industriais emergentes, como inteligência artificial, energia de hidrogênio e internet das coisas.
Cerca de 80 mil pessoas de 120 países e regiões participaram da feira e, conforme as estatísticas preliminares, foram firmados acordos de cooperação sobre 688 projetos, com um investimento total superior a 488 bilhões de yuans.
A recente CIFIT foi a primeira feira internacional sobre investimento realizada pela China desde a 3ª Sessão Plenária do 20º Comitê Central do Partido Comunista da China, ocorrida em julho deste ano.
O grande mercado da China tem representado uma oportunidade para o mundo. O conceito de consumo no país tem se atualizado, impulsionando a demanda por produtos e serviços de alta qualidade.
O vice-presidente da Câmara Europeia, Klaus Zenkel, afirmou que os consumidores chineses dão uma atenção cada dia maior aos domínios de bens inteligentes, produtos de saúde e consumo verde, o que traz chances de desenvolvimento para as empresas europeias que operam na China.
Muitos investidores estrangeiros afirmaram que o sistema industrial completo, a alta eficiência dos custos, a tecnologia de manufatura inteligente e os recursos humanos qualificados da China podem ajudá-los a elevar a capacidade de produção.
A inovação já se tornou uma importante força motriz para o crescimento econômico da China. Cada dia mais empresas estrangeiras tomam-na como uma fonte para impulsionar a própria inovação e um grande número delas estabeleceu centros de desenvolvimento ou de inovação no país.
Entre janeiro e julho de 2024, o número de novas empresas de investimento estrangeiro estabelecidas na China aumentou 11,4% em comparação com o mesmo período do ano passado. No primeiro semestre deste ano, os lucros totais das empresas industriais “com investimento estrangeiro acima do tamanho designado” aumentaram 11%.
A China aboliu recentemente seus limites sobre o acesso de capital estrangeiro ao setor manufatureiro, e ampliou os programas-piloto na abertura do segmento médico, incluindo o plano de permitir o estabelecimento de hospitais com investimento integralmente externo.
Além disso, o país vem formulando e aprimorando os mecanismos de contato e intercâmbio entre o governo e as empresas de capital estrangeiro, ajudando-as na resolução de problemas. As medidas também consolidam a determinação e a confiança dessas empresas em continuar operando no território chinês.
Tradução: Paula Chen
Revisão: Mariana Yante