China e África continuam reforçando cooperação econômica e comercial
Fonte: CMG Published: 2024-09-07 19:45:37

A Cúpula de 2024 do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC) acabou de ser realizada em Beijing. No encontro foi elaborado um novo projeto para a modernização dos dois lados.

A cooperação econômica e comercial China-África serve como pedra angular da colaboração bilateral. A 8ª Conferência de Empresários Chineses e Africanos foi realizada na capital chinesa. Representantes de 48 países africanos participaram deste importante evento paralelo do FOCAC.

O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, fez um discurso na cerimônia de abertura. Segundo ele, a China e a África devem continuar fortalecendo o alinhamento do mercado, promovendo a integração industrial e impulsionando o desenvolvimento por meio da inovação.

Os empresários chineses e africanos que estiveram presentes no evento também trocaram opiniões sobre o aprofundamento das cooperações e a procura de mais benefícios recíprocos.

A China é o maior parceiro comercial da África em 15 anos consecutivos. Desde 2013, a China participou da construção de mais de 6 mil quilômetros de ferrovias e mais de 6 mil quilômetros de autoestradas no continente africano. O valor comercial bilateral de 2023 aumentou quase 35% em comparação com o de 2013.

As oportunidades vêm de uma maior integração da cadeia industrial e da cadeia de suprimentos, que é a base da cooperação econômica e comercial. A China possui a cadeia industrial mais completa do mundo e a África é o continente que conta com mais países em desenvolvimento no mundo. Neste aspecto, os dois lados têm uma forte complementaridade.

As novas energias são outro setor que a China e a África têm um amplo espaço de cooperação. Os veículos de novas energias, paneis solares e equipamentos de energia eólica da China ajudam muito o desenvolvimento verde do continente africano. Na Cúpula de Beijing do FOCAC, a parte chinesa declarou que vai construir mais 30 projetos de energia limpa na África.

Além disso, perante o aumento do protecionismo, as duas partes mostraram vontade de ampliar a abertura. A parte chinesa decidiu conceder o tratamento de tarifa zero para 100% dos produtos nos itens de imposto a todos os países menos desenvolvidos que têm relações diplomáticas com a China, incluindo 33 nações africanas.

Tradução: Luís Zhao

Revisão: Gabriela Nascimento