O líder do Hezbollah do Líbano, Hassan Nasrallah, disse em um discurso no domingo (25), que a razão pela escalada de tensão nas fronteiras do Líbano e Israel é o assassinato israelense do comandante militar sênior do Hezbollah, Fuad Shukr. De acordo com Nasrallah, o Hezbollah não utilizou mísseis balísticos no ataque do dia 25, mas poderá utilizá-lo no futuro. O Hezbollah está atualmente avaliando os resultados do ataque e se reserva o direito de continuar respondendo.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou no dia 25 que o ataque em larga escala de Israel ao Hezbollah “não é o fim”, e que o lado israelense lançará mais ataques no futuro.

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos disse no domingo (25) que os grupos de ataque de porta-aviões USS Lincoln e USS Theodore Roosevelt permanecem posicionados no Oriente Médio.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, emitiu no domingo (25) uma declaração por meio de seu porta-voz, expressando “profunda preocupação” com o aumento significativo de trocas de tiros na área fronteiriça temporária entre o Líbano e Israel, e apelando o cessar-fogo a todas as partes para implementar a Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU.

O presidente egípcio, Abdel Fattah Al-Sisi, e o Ministério das Relações Exteriores da Jordânia afirmaram no dia 25 que a escalada das tensões no sul do Líbano poderia levar a uma guerra regional e ameaçar a segurança e a estabilidade regionais, e que a comunidade internacional e todas as partes envolvidas deveriam tomar medidas decisivas para aliviar a situação.

Tradução: Cheng Yumeng

Revisão: Erasto Santos Cruz