O representante permanente da China nas Nações Unidas, Fu Cong, afirmou nesta terça-feira (13), em uma reunião urgente do Conselho de Segurança, que o ataque israelense a uma escola de Gaza na semana passada que ceifou a vida de centenas de civis, foi condenado veementemente pela parte chinesa. Ele salientou que civis e as instalações direcionadas a eles não podem ser alvos de operações militares, sendo a linha vermelha regulamentada no Direito Internacional Humanitário. As escolas, com um grande número de pessoas comuns, foram atacadas por várias vezes, trazendo uma enorme indignação. Fu Cong enfatizou que um cessar-fogo duradouro é tanto a esperança urgente dos cidadãos de Gaza como o consenso esmagador da sociedade internacional.
De acordo com o representante chinês, quando os Estados Unidos promoveram a Resolução N.º 2735 dois meses atrás, alegaram que Israel já havia aceitado o acordo de cessar-fogo. Porém, a realidade provou o contrário, não houve sinais confiáveis mostrando que Israel cumpriu com a trégua, mas sim contínuas ações militares amplificadas e um número cada vez maior de feridos e mortos. Fu Cong afirmou que como o maior fornecedor de armas, os EUA têm influência considerável sobre Israel. A parte chinesa espera que o país aja com sinceridade e responsabilidade para pressionar Israel a cessar com suas operações militares em Gaza o mais rápido possível.
Tradução: Virgília Han
Revisão: Denise Melo