A Justiça iraniana afirmou nesse sábado (3) que havia aberto um processo sobre o assassinato do líder do movimento islamita palestino Hamas, Ismail Haniyeh. O procurador-geral do país ordenou a identificação e apreensão de pessoas envolvidas no caso.
“O Irã acredita que Israel cometeu esse crime”, disse um representante da Justiça iraniana. Segundo ele, o país está investigando se Israel realizou o assassinato aproveitando pessoas infiltradas, agentes de serviço secreto e espiões, ou cometeu o ato criminoso diretamente.
A Guarda Revolucionária Iraniana publicou, também nesse sábado, seu terceiro comunicado relacionado à morte de Ismail Haniyeh. De acordo com o documento, a operação foi planejada e implementada por Israel, tendo o apoio dos Estados Unidos.
Investigações revelam que foi lançado, de fora da residência de Haniyeh, um projétil de curto alcance, cuja ogiva pesa cerca de sete quilos, o que causou uma explosão poderosa. O exército frisou no comunicado que a operação israelense receberá uma resposta firme, isto é, uma “punição severa” em tempo e local adequados.
O líder político do Hamas foi assassinado em Teerã, capital do Irã, na quarta-feira (31).
Tradução: Joaquina Hou
Revisão: Patrícia Comunello