O presidente do Timor Leste, José Ramos-Horta, fez uma visita de Estado entre dias 28 e 31 de julho na China, sendo a primeira visita de Estado de um presidente do país desde o estabelecimento das relações diplomáticas com a China. Durante a estadia, Ramos-Horta concedeu uma entrevista exclusiva ao Grupo de Mídia da China (CMG).
Em 2002, a China foi o primeiro país a reconhecer a independência do Timor Leste. Ramos-Horta, como chanceler do país do então, assinou o comunicado conjunto com a China. Durante seu mandato presidencial, a China e o Timor Leste decidiram elevar as relações bilaterais para a parceria estratégica abrangente. Nos olhos do líder timorense, a China é uma nação que sempre valoriza a paz.
Ramos-Horta afirmou que a China é a maior economia na Ásia e segunda maior economia no mundo. Ao longo de muitos anos, a China tem alcançado progressos em várias áreas. Além de se tornar um grande país econômico e financeiro, realizou a modernização da defesa nacional, o que causou inveja entre os países que vêem a China como concorrente. Estes tentaram conter a China, mas tal abordagem já falhou nas décadas de 1960 e 1970. Nos últimos dezenos de anos, a China não participou em nenhuma guerra importante, seja na guerra no Afeganistão, no Iémen, no Iraque, na Líbia ou na crise em curso na Ucrânia. A China é o único país entre os membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas que não se envolve em conflitos internacionais. Portanto, é natural que o Timor Leste mantenha relações estreitas com uma potência asiática e mundial como a China.