O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou ontem (1º) que o povo venezuelano é quem tem o direito de tomar as decisões, e que os Estados Unidos devem parar de interferir nas eleições presidenciais do país.
Em pronunciamento em rede nacional de televisão, Maduro disse que ainda existem alguns procedimentos constitucionais e institucionais a serem concluídos, mas Washington afirmou ter registros completos da contagem de votos e evidências sobre as eleições presidenciais da Venezuela.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse em um comunicado que, com base em uma “evidência esmagadora”, o candidato opositor, Edmundo González Urrutia, recebeu a maioria dos votos na eleição presidencial de 28 de julho.
Maduro afirmou que o sistema eleitoral sofreu graves ataques. Por isso, ajuizou uma “ação protetiva” junto à Divisão Eleitoral do Supremo Tribunal Federal no dia 31 de julho, solicitando que o resultado das eleições presidenciais fosse verificado.
A Divisão Eleitoral do Supremo Tribunal anunciou ontem que lançará uma investigação judicial sobre as atividades de votação e os resultados da eleição presidencial, e convocará 10 candidatos presidenciais, incluindo Maduro, para comparecerem ao tribunal na sexta-feira (2).
A Comissão Eleitoral Nacional da Venezuela anunciou na madrugada de 29 de julho que Nicolás Maduro, candidato da Grande Polo Patriótico no poder e atual presidente, foi reeleito.
Tradução: Inês Zhu
Revisão: Diego Goulart