Nos últimos dias, uma delegação composta por executivos da FedEx, Goldman Sachs, Apple, Boeing, Micron Technology e outras empresas de peso dos Estados Unidos realizou uma visita à China para buscar novas oportunidades de cooperação e de benefícios recíprocos.
A 3ª Sessão Plenária do 20º Comitê Nacional do Partido Comunista da China (PCCh) que acabou de ser realizada em Beijing na semana passada, divulgou mais de 300 medidas para continuar aprofundar a reforma da China, o que oferecerá novas oportunidades de desenvolvimento comum entre a China e outros países do mundo.
Empresários da delegação norte-americana estão ansiosos para conhecer tais medidas e mostraram otimismo com os sinais emitidos pelo plenário do PCCh para ampliar a abertura e atrair mais investimentos. Segundo a reunião, a China vai agregar ativamente os padrões comerciais internacionais de alto nível, particularmente nos setores de propriedade intelectual, proteção ambiental, comércio eletrônico, e finanças.
Os representantes empresariais dos EUA disseram ter confiança sobre o futuro do mercado chinês, e querer reforçar as cooperações com a parte chinesa em comércio, investimento, desenvolvimento verde, saúde, educação, cultura entre outras áreas.
Vale lembrar que no primeiro semestre deste ano, o PIB chinês atingiu 61,7 trilhões de yuans, aumentando 5% em comparação com o mesmo período do ano passado. O Fundo Monetário Internacional elevou recentemente a perspectiva sobre o crescimento da economia chinesa neste ano e considera que o país continua sendo uma das principais forças motrizes para o crescimento da economia global. A 3ª Sessão Plenária sublinhou que o país vai realizar determinadamente os objetivos de desenvolvimento socioeconômico de 2024.
No primeiro trimestre deste ano, a Starbucks abriu mais 118 lojas na China, registrando um aumento homólogo de 14%. As cidades de nível distrital foram as principais regiões para o estabelecimento das novas unidades.
Além da grande escala de mercado, a China sempre se opõe à chamada dissociação e busca o desenvolvimento comum de todos, o que corresponde às regras econômicas e aos interesses das empresas norte-americanas. O governo estadunidense não parou de lançar medidas restritivas contra companhias de ciência e tecnologia da China e cobrar altas tarifas sobre produtos chineses. No entanto, a visita dos altos funcionários da Apple e Micron Technology mostrou o desejo do setor empresarial dos EUA de continuar a realizar cooperações com a China no setor científico-tecnológico.
A certeza, a coerência e a continuidade do desenvolvimento da China significa uma perspectiva visível para o mundo. Com as novas medidas divulgadas pelo plenário do PCCh, o vigor do mercado chinês será mais estimulado, o que abrirá um espaço de desenvolvimento ainda maior para empresas de todo o mundo.
Tradução: Luís Zhao
Revisão: Denise Melo