Na coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (17), um repórter aduziu que, há algum tempo, certos altos funcionários dos Estados Unidos acusaram a China em diferentes ocasiões de se recusar a realizar uma nova rodada de consultas de controle de armas e não-proliferação. O porta-voz da Chancelaria chinesa, Lin Jian, respondeu que os EUA ignoraram a firme oposição e reiteradas assertivas de seu país e deram continuidade à venda de armas para Taiwan. As ações negativas tomadas pelas autoridades estadunidenses prejudicam seriamente os interesses centrais chineses e destroem a confiança política mútua.

O diplomata destacou que os atos do país norte-americano têm danificado severamente o clima político para a continuação das consultas sobre controle de armas. Portanto, a parte chinesa decidiu suspender a realização da nova rodada de negociações. A responsabilidade por esta situação cabe inteiramente aos Estados Unidos.

A China está disposta a manter comunicação com os EUA sobre as questões de controle de armas, com base no respeito mútuo, convivência pacífica e cooperação de benefício recíproco. Por seu turno, o governo estadunidense deve respeitar os interesses essenciais chineses e criar condições necessárias para o diálogo e os intercâmbios entre as duas partes.

Tradução: Zhao Yan

Revisão: Mariana Yante