A Casa Branca informou ainda não saber a motivação de Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, para tentar assassinar, no último sábado (13), o ex-presidente Donald Trump, candidato do Partido Republicano à presidência dos Estados Unidos. O FBI conseguiu acesso aos dados do telefone de Crooks, e continua a analisar os dispositivos eletrônicos do atirador. O FBI disse que estava investigando o caso como um possível ato de terrorismo doméstico, mas a ausência de um motivo ideológico claro por Crooks --morto a tiros pelo Serviço Secreto-- alimentou teorias conspiratórias. "Insto a todos — todos, por favor, não façam suposições sobre seus motivos ou suas afiliações", disse o presidente Joe Biden em declarações no domingo na Casa Branca. "Deixe o FBI fazer seu trabalho, e suas agências parceiras fazerem seu trabalho. Instruí que esta investigação seja completa e rápida." FBI disse acreditar que Crooks, que tinha materiais para fabricação de bombas no carro que dirigiu até o comício, agiu sozinho. Investigadores não encontraram comentários ameaçadores em suas contas de mídia social nem posições ideológicas que pudessem ajudar a explicar por que ele mirou em Trump antes que o Serviço Secreto retirasse o então candidato presidencial republicano do palco, com o rosto manchado de sangue. 

(Informações de G1)