O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China respondeu neste sábado (13) às perguntas dos jornalistas sobre a assinatura da chamada "Lei de Promoção da Resolução da Disputa Xizang-China" pelos EUA.

O presidente dos EUA, Joe Biden, assinou na sexta-feira (12) a chamada "Lei de Promoção da Resolução da Disputa Xizang-China”, especulando sobre o conceito da chamada "Região do Grande Xizang" e exigindo o governo dos EUA e o "Coordenador Especial para Assuntos Tibetanos" a combater a "desinformação relacionada ao Xizang" do governo chinês.

O porta-voz afirmou que a lei acima mencionada contraria a posição e o compromisso consistentes do governo dos Estados Unidos, viola as normas básicas das relações internacionais, interfere de forma grosseira nos assuntos internos da China, prejudica seriamente os interesses da China e envia um sinal gravemente errôneo às forças da "independência do Xizang". A China se opõe firmemente a isso e já apresentou representações solenes aos Estados Unidos.

O Xizang faz parte da China desde os tempos antigos. Os assuntos em relação ao Xizang são puramente assuntos internos da China e não admitem interferência de nenhuma força externa. A China urge que os EUA tomem medidas concretas para cumprir seu compromisso de reconhecer o Xizang como parte da China e de não apoiar a "independência do Xizang", e que se abstenham de implementar o projeto de lei acima mencionado. Se os Estados Unidos estiverem empenhados em seguir seu caminho, a China tomará medidas fortes e resolutas para defender sua soberania, segurança e interesses de desenvolvimento.

Tradução: Cheng Yumeng

Revisão: Gabriela Nascimento