Em nome de mais de 80 países, o representante permanente da China junto ao Escritório das Nações Unidas (ONU) em Genebra e em outras organizações internacionais na Suíça, embaixador Chen Xu, discursou na 56ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU sobre a promoção dos direitos das mulheres por meio da inteligência artificial.

O diplomata chinês apontou que o rápido desenvolvimento dessa tecnologia tem grande potencial para promover o desenvolvimento socioeconômico e o progresso da civilização humana. As mulheres são as criadoras da civilização material e moral e constituem uma força importante para promover o desenvolvimento e o progresso social.

Em 2025 será o 30º aniversário da aprovação da Declaração e Plataforma de Ação de Beijing. Segundo o Chen Xu, é necessário aproveitar esta oportunidade para promover a igualdade de gênero e facilitar que as mulheres sejam participantes importantes, contribuintes e beneficiárias verdadeiras do desenvolvimento das novas forças produtivas de qualidade.

O diplomata chinês apresentou quatro propostas da declaração conjunta. A primeira é aderir ao princípio orientado para as pessoas, defender o princípio da igualdade de gênero e promover a participação plena, igualitária e significativa das mulheres na governança da IA. Em segundo lugar, persistir no princípio da não discriminação e esforçar-se para alcançar a equidade e a não discriminação nos sistemas de IA. A terceira é priorizar a ética e melhorar as diretrizes e normas de IA para promover a igualdade de gênero. Por último, é preciso uma cooperação internacional, o preenchimento da lacuna no setor e trabalhar em conjunto para enfrentar os desafios trazidos pela tecnologia em prol da causa das mulheres em todo o mundo.

Tradução: Zhu Jing

Revisão: Diego Goulart